Pais Brilhantes, Professores Fascinantes

Augusto Cury convoca as pessoas que trabalham com educação e também os pais a descobrir seus alunos e filhos."Há um mundo a ser descoberto dentro de cada criança e de cada jovem. Só não consegue descobri-lo quem está encarcerado dentro do seu próprio mundo". Provoca os leitores a procurar seus filhos e alunos, quebrando as barreiras que nos "ilharam", separando nossos caminhos, frustrando nossos sonhos e promovendo a desestabilização de nossas casas e salas de aula.O autor afirma que tanto os educadores quanto os pais são propensos à falhas no encaminhamento da educação de suas crianças e adolescentes, entretanto, firma que a maior de nossas falhas se refere ao fato de termos "esvaziado" as relações com nossos filhos e alunos e perdido a sensibilidade.Neste livro o autor mostra que é preciso cultivar a emoção e expandir a inteligência dos jovens. E para isso, os pais e professores precisam de ferramentas para estimular as crianças e os adolescentes.Formar crianças e adolescentes sociáveis, felizes, livres e empreendedores é um belo desafio nos dias de hoje. A solidão nunca foi tão intensa: os pais escondem seus sentimentos dos filhos, os filhos escondem suas lágrimas dos pais, os professores se ocultam . Entende-se que para fazer a diferença temos de adquirir os sete hábitos dos pais brilhantes e dos professores fascinantes. Além disso, o autor chama a atenção para os sete pecados capitais dos educadores e ensina dez técnicas pedagógicas que podem revolucionar tanto a sala de aula quanto a de casa.Pais e professores brilhantes são semeadores de ideias e não controladores dos filhos. Ninguém se diploma na tarefa de educar , aprende educando. A vida é uma grande escola que pouco ensina aos que não sabem ler a realidade que os cerca. O professor fascinante é um artesão da personalidade , um poeta da inteligência , um semeador de ideias. Professores fascinantes devem formar pensadores que são autores da sua história. Devem multiplicar homens que pensam em nossa realidade. Eles transformam a informação em conhecimento e o conhecimento em experiências. Professores fascinantes usam a memória como suporte da arte de pensar , o que contribui para desenvolver nos alunos: o pensar antes de agir , expor e não impor ideias , consciência crítica, a capacidade de debater , de questionar , de trabalhar em equipe. A memória humana é um canteiro de informações e experiências para que cada um de nós produza um fantástico mundo das ideias. Os professores fascinantes resolvem os conflitos em sala de aula. Este hábito contribui para desenvolver nos alunos: a capacidade de resolver e superar a ansiedade , resolução de crises interpessoais , socialização , resgate de liderança do EU nos focos de tensão. Professores fascinantes , educam para a vida promovendo a auto- estima. Professores e pais fascinantes devem cumprir com a palavra dada. A confiança é um edifício difícil de ser construído , porém fácil de ser demolido e muito mais difícil ainda de ser reconstruído. Não importa o tamanho de seus obstáculos , mas o tamanho da sua motivação para superá-los.Cury aponta também neste livro, o excesso de estímulo da TV, de conhecimento como a nova mudança nos paradigmas educacionais.
A paranoia do consumo e da estética estimula os fenômenos RAM. “São eles que leem a memória e constroem cadeias de pensamentos, produzindo uma nova síndrome chamada Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA)”, que é caracterizado por baixa concentração, dificuldade em lidar com estímulos da rotina diária, irritabilidade, esquecimento, ansiedade intensa”. Sabe-se que a forma como acontece a educação escolar é equivocada. “Na vida toda, a educação escolar gera servos e não pensadores, por isso, preconiza-se que as crianças sentem em círculos ou duplo círculos, que haja música ambiente em sala de aula, preferencialmente música clássica, para que a emoção cruze com a informação lógica do professor e seja registrada de maneira privilegiada”, . Segundo o autor a disposição de fileiras nas salas de aula limitam o aluno. Sentar em círculo ou duplo círculo e música ambiente; somente estas duas técnicas já reduzem em 40% a 50% o estresse dos professores e alunos. “Melhora a concentração dos estudantes, o rendimento intelectual e possibilita a vivência do que Platão já preconizava há dois mil anos - o deleite do prazer de aprender”. Além disso , o autor enfatiza que, os professores não espalhem conhecimentos enlatados. “Que eles não deem conhecimento pronto como um Mac Donald que produz um sanduíche pronto. Conhecimento pronto marca a capacidade criativa, destrói a ousadia, a aventura do conhecimento”. Aos professores ele recomenda o desenvolvimento da dúvida. “No momento que expõem o conhecimento questionando, é necessário ensinar debatendo as ideias, perguntando, assim gerarão pensadores e não repetidores de informação”. Outro ponto é que o professor cruze sua história com a dos alunos, de vez em quando, uma vez por semana, durante alguns minutos. Que ele possa falar sobre um período da sua vida, das suas tristezas, angústias, sonhos, aventuras, golpes de audácia. “Enfim, o professor fascinante é aquele que não ensina apenas matéria, mas que ensina a vida e fale de si mesmo”. Aos pais, cabe a participação. “Os pais devem deixar de ser manuais de regras e de críticas”.
“Pais brilhantes são também aqueles que cruzam suas histórias, que têm coragem de perguntar a seus filhos quais os seus dias mais tristes, quais foram as suas frustrações mais importantes”. Os pais devem questionar os seus erros aos filhos, e perguntar a eles o que pode ser feito para melhorar a relação em família, de forma a torná-la mais feliz.Segundo o autor, os pais cultos - que tem uma ou duas faculdades -, às vezes mestrado ou doutorado, que têm sucesso financeiro, são grandes empresários que possuem alto status social estão gerando filhos doentes. “Isto porque não basta dar apenas o conhecimento lógico, uma boa escola, comprar brinquedos, excelentes roupas; os filhos precisam da história dos próprios pais, das lágrimas destes, do coração emocional, muito mais que do dinheiro deles”. Coloca-se aqui que no mundo todo assiste-se a um processo de solidão. “As pessoas moram na mesma casa, comem da mesma comida, respiram o mesmo ar, mas estão distantes uns dos outros”. Neste livro, o autor grita a dezenas de países, onde a obra está sendo publicada, que a sociedade moderna comete um grave crime contra a juventude mundial.“Temos que reinventar a educação”!

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